Segue abaixo um resumo para ajudar quem está estudando para tirar
a certificação CCNA da Cisco, nesse Post abordo de acordo com o programa do
NetAcad, o capítulo 1 do módulo 2, Routing e Protocols
Introdução ao roteamento e ao encaminhamento de
pacotes
Componentes de um Roteador: CPU, RAM, ROM, MEMÓRIA FLASH, NVRAM.
Componentes de um Roteador: CPU, RAM, ROM, MEMÓRIA FLASH, NVRAM.
o
CPU -> Processador de um roteador. Executa as instruções.
o
RAM -> Memória do roteador. Armazena o sistema operacional IOS
durante a execução além do arquivo de configuração(Running config), a tabela de
roteamento IP, o cache ARP e também para buffer de pacotes.
o
ROM -> Armazenamento permanente do roteador. Armazena as instruções
bootstrap, o software de diagnostico básico e a versão redimensionada do
IOS.
o
Memória Flash -> Armazena de maneira não volátil, o sistema
IOS.Consiste em placas SIMMs ou PCMCIA.
Processo de Inicialização do IOS:
POST -
Bootstrap - Carregamento IOS - Carregamento Arquivo de Configuração
o
Executando o POST-> Faz um Auto-teste no hardware do roteador,
executando um diagnostico a partir da ROM em diversos componentes.
o
Carregamento do Bootstrap -> Copiado a partir do ROM para a RAM, o
programa de bootstrap localiza e carrega o IOS na RAM.
o
Carregamento do IOS -> O IOS pode ser armazenado na memoria Flash,
como também em servidores TFTP. Caso o bootstrap não localize uma copia do IOS,
uma versão minimizada e carregada na ROM permitindo a execução de diagnósticos
referidos ao problema e de rotinas de carregamento do IOS a partir de outra
fonte não especificada na configuração. Alguns roteadores mais antigos
executavam o IOS diretamente na FLASH, mas os mais recentes copiam o IOS para a
execução a partir da RAM.
o
Localização do Startup Config-> Após a carga do IOS, o bootstrap
pesquisa pelo arquivo de configuração na NVRAM, ou talvez em um servidor TFTP.
O roteador também pode procurar através da rede, caso encontre algum enlace
ativo, enviando um broadcast a procura de um TFTP. Se o arquivo de configuração
se encontrar no NVRAM, o IOS carrega-o como running-config na RAM e executa
suas instruções. Caso o IOS não encontre nenhum arquivo de configuração,
o roteador solicitará ao usuário que entre em modo SETUP ao qual irá
configurar o roteador, através de uma série de perguntas, claro que este modo é
opcional, pois o usuário pode simplesmente configurar o roteador através da
interface de linha de comando.
Saída do Comando SHOW VERSION:
Contem a Versão do IOS, a versão do programa de
BootStrap, localização do IOS, CPU e quantidade de RAM, Interfaces,
Quantidade de NVRAM, Quantidade de Memória FLASH e o Registro de
configuração(Utilizado para recuperação de senha, indicando de onde o Bootstrap
carregara o IOS e o startup config)
Portas de Gerenciamento:
o CONSOLE -> Utilizada para conectar um terminal ou
um PC que executa um software simulador de terminal, ao qual irá efetuar
configurações no roteador sem a necessidade de acesso remoto ao mesmo. È
utilizada durante a configuração inicial do mesmo.
o AUX-> tem a mesma função que a console, a
diferença esta no acoplamento a um modem para uso em configuração inicial
remota.
Comandos:
o Nomear Roteador:
Router(config) # hostname
(nome)
o Definir senhas:
Router(config) # enable
secret (senha)
Router(config) # line
console 0
Router(config-line) #
password (senha)
Router(config-line) # login
Router(config) # line vty 0
4
Router(config-line) #
password (senha)
Router(config) # login
o Configurando um Banner:
Router(config) # banner
motd #(mensagem)#
o Modos de
configuração:
o Privilegiado -> Router >
enable
o Configuração global -> Router# configure
terminal
o Salvando as configurações:
Router # copy
running-config startup-config
Examinando a saida de show commandos:
o Router # show running-config -> apresenta
as configurações em funcionamento no roteador
o Router # show ip route -> apresenta a
tabela de roteamento do roteador
o Router # show ip interface brief -> apresenta
um modo resumido das configurações das interfaces
o Router # show ip interfaces -> apresenta
as informações completas sobre as interfaces
Configuração das interfaces do roteador:
Router(config) # interface
(tipo) (numero)
Router(config-if) # ip
address (endereço) (Mascara)
configura o endereço IP do
Roteador
Router(config-if) #
description (Descrição)
configure uma descrição
para a interface
Router(config-if) # no
shutdown (Interface)
habilita a interface
Metodos de um Roteador popular a Tabela de Roteamento:
Rotas Diretamente Conectadas: Aprendida através da configuração das interfaces conectadas e ativas do roteador, apresenta um C ao lado da rota aprendida.
Rotas Estaticas: Configuradas
manualmente pelo administrador do roteador. Apresenta um S ao lado da rota
aprendida. Possui o endereço da rede de destino e endereço do
próximo salto ou interface de saída.
São configuradas pela sintaxe:
R1(config)# ip
route (Rede destino) (Mascara) (próximo salto/ interface saida)
Rotas
Dinâmicas: Aprendidas via protocolo de roteamento, ao qual mantem
atualizados os caminhos para as redes conhecidas, efetuando a manutenção na
tabela de rotas em caso de mudanças de topologia ou problemas.
Há vários protocolos de roteamento dinâmico para IP. Aqui estão
alguns do protocolos de roteamento dinâmico mais comuns para pacotes IP de
roteamento:
RIP - Routing Information Protocol
IGRP - Interior Gateway Routing Protocol
EIGRP - Enhanced Interior Gateway Routing
Protocol
OSPF - Open Shortest Path First
IS-IS - ntermediate
System-to-Intermediate System
BGP - BGP, Border Gateway Protocol
Principios da Tabela de roteamento:
1. Todos os roteadores tomam suas
decisões sozinhos com base nas informações presentes em sua própria tabela de
roteamento.
2. O fato de um roteador ter
determinadas informações em sua tabela de roteamento não significa que todos os
roteadores tenham as mesmas informações.
3. As informações de roteamento sobre um
caminho de uma rede para outra não fornecem informações de roteamento sobre o
caminho inverso ou de retorno.
Roteamento
assimétrico: Acontece quando as informações não fluem pelo mesmo caminho
para ida e vinda de dados. Isto é ocasionado pelas diferentes informações nas
tabelas de roteamento.
Campos de um pacote e de um quadro:
o Formato de pacote IP (Internet Protocol, Protocolo de internet)
o Formato de pacote IP (Internet Protocol, Protocolo de internet)
O protocolo de Internet especificado na RFC 791 define o formato
de pacote IP. O cabeçalho de pacote IP tem campos específicos que contêm
informações sobre o pacote e sobre os hosts de envio e de recebimento. Abaixo
está uma lista dos campos no cabeçalho IP e uma descrição sumarizada de cada
um. Você já deve estar familiarizado com os campos de endereço IP de destino,
endereço IP de origem, versão e Tempo de Vida (TTL, Time To Live). Os outros
campos são importantes, mas estão fora do escopo deste curso.
o
Versão – número de versão (4 bits); a versão predominante é o IP
versão 4 (IPv4)
o
Comprimento de cabeçalho IP – comprimento do cabeçalho em
palavras de 32 bits (4 bits)
o
Precedência e tipo de serviço – como o datagrama deve ser
tratado (8 bits); os 3 primeiros bits são bits de precedência (esse uso foi
substituído pelo Ponto do Código de Serviços Diferenciado [DSCP, Differentiated
Services Code Point]), que usa os 6 primeiros bits [últimos 2 reservados])
o
Comprimento do pacote – comprimento total (cabeçalho + dados)
(16 bits)
o
Identificação – o valor de datagrama IP exclusivo (16 bits)
o
Flags – controlam a fragmentação (3 bits)
o
Deslocamento de fragmento – oferece suporte à fragmentação de
datagramas para permitir diferir MTUs (Maximum Transmission Units, Unidades de
transmissão máxima) na Internet (13 bits)
o
Tempo de vida (TTL) – identifica quantos roteadores podem ser
percorridos pelo datagrama antes de ser descartado (8 bits)
o
Protocolo – protocolo de camada superior que envia o datagrama
(8 bits)
o
Checksum do cabeçalho – verificação de integridade no cabeçalho
(16 bits)
o
Endereço IP de origem – endereço IP de origem de 32 bits (32
bits)
o
Endereço IP de destino – endereço IP de destino de 32 bits (32
bits)
o
Opções de IP – testes de rede, depuração, segurança e outros (0
ou 32 bits, se qualquer)
O pacote IP de Camada 3 é encapsulado no
quadro de enlace da Camada 2 associado a essa interface. Nesse exemplo, nós
iremos mostrar o quadro Ethernet da Camada 2. A figura mostra as duas versões
compatíveis de Ethernet. Abaixo está uma lista dos campos no cabeçalho Ethernet
e uma descrição sumarizada de cada um.
o
Preâmbulo – sete bytes de 1s e 0s alternados, usados para
sincronizar sinais
o
Delimitador SOF (Start-of-frame, Início do quadro) – 1 byte que
sinaliza o início do quadro
o
Endereço de destino – endereço MAC de 6 bytes do dispositivo de
envio no segmento local
o
Endereço de origem – endereço MAC de 6 bytes do dispositivo de
recebimento no segmento local
o
Tipo/comprimento – 2 bytes que especificam o tipo de protocolo
de camada superior (formato de quadro Ethernet II) ou o comprimento do campo de
dados (formato de quadro IEEE 802.3)
o
Dados e bloco – 46 a 1500 bytes de dados; zeros usados para
incluir um pacote de dados inferior a 46 bytes
o
Seqüência de Verificação de Quadros (FCS, Frame check sequence)
– 4 bytes usados em uma verificação de redundância cíclica para ter certeza de
que o quadro não esteja corrompido
Escolha do melhor Caminho e Métrica:
As duas métricas usadas por alguns protocolos de roteamento dinâmico
são:
o Contagem de saltos – a contagem de saltos é o número de roteadores que um pacote deve percorrer até alcançar seu destino. Cada roteador é igual a um salto. Uma contagem de quatro saltos indica que um pacote deve percorrer quatro roteadores para alcançar seu destino. Se houver vários caminhos disponíveis para um destino, o protocolo de roteamento, como RIP, irá escolher o caminho com o menor número de saltos.
o Contagem de saltos – a contagem de saltos é o número de roteadores que um pacote deve percorrer até alcançar seu destino. Cada roteador é igual a um salto. Uma contagem de quatro saltos indica que um pacote deve percorrer quatro roteadores para alcançar seu destino. Se houver vários caminhos disponíveis para um destino, o protocolo de roteamento, como RIP, irá escolher o caminho com o menor número de saltos.
o Largura de banda – largura de banda é a
capacidade de dados de um enlace, às vezes conhecida como a velocidade do
enlace. Por exemplo, a implementação da Cisco do protocolo de roteamento OSPF
usa largura de banda como sua métrica. O melhor caminho para uma rede é
determinado pelo caminho com um acúmulo de enlaces com os maiores valores de
largura de banda, ou os enlaces mais rápidos.
Quando dois caminhos para a mesma
rede de destino possuem métricas idênticas, ou seja, métricas de mesmo
custo, o roteador ira executar o balenceamento de carga de mesmo custo. A
tabela de roteamento irá conter a única rede de destino, mas terá várias
interfaces de saída, uma para cada caminho de mesmo custo. O roteador irá
encaminhar pacotes que usam as várias interfaces de saída listadas na tabela de
roteamento.
fonte: Cisco NetAcad
ANDRÉ LUCAS ROCHA DE MELO
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